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terça-feira, 23 de outubro de 2012

MINISTÉRIO DA SAÚDE REFORÇA COMBATE À SÍFILIS EM BEBÊS


O registro de casos de bebês que nasceram com sífilis subiu 53% no intervalo de dois anos, passando de 6,1 mil casos em 2009 para 9,4 mil em 2011. Em comparação, nos cinco anos anteriores, a alta desses casos não chegou a 9%. Para o Ministério da Saúde, a aceleração é positiva porque reflete o esforço de identificação precoce da doença e de redução da taxa de casos que não eram notificados --estimada no passado em cerca de 60%. A sífilis pode ser transmitida ao feto pela mãe. A depender da gravidade e da forma de manifestação, a doença pode causar alterações ósseas, comprometimento do sistema nervoso central e até a morte da criança. A doença é evitável no bebê caso a gestante receba o diagnóstico e seja tratada. A meta é baixar a incidência, hoje em 3,3 casos por mil bebês nascidos vivos, para menos de um em mil até 2015. Para chegar a isso, a estratégia é ampliar a oferta de testes rápidos contra a sífilis no pré-natal do SUS, que garantem a entrega do resultado à grávida antes do parto.

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