
Após 60 dias do decreto de calamidade pública, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HWG), em Natal, só recebeu cerca de R$ 100 mil dos R$ 4,390 milhões previstos no Plano de Enfrentamento de Urgências e Emergências do Governo do Estado - apenas 2,28% da verba prevista. O dinheiro serviria para a reforma do Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, compra de equipamentos de emergência, custeio e manutenção da unidade de saúde, a maior do Estado e que nos últimos meses só acumula problemas. Na semana passada, a UTI cardiológica deixou de receber pacientes por decisão dos médicos, inconformados com a falta de medicamentos. Ontem, centenas de pacientes aguardavam cirurgias ortopédicas, 78 deles espalhados nos corredores, alguns deitados no chão. A direção da unidade diz estar de mãos atadas e que a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) informa que a burocracia é grande para que a verba do SOS Emergências, por exemplo, chegue ao Walfredo.
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