Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil -- São Paulo
Ana Amália Tavares Barbosa, de 46 anos, defendeu quarta-feira (9) sua tese de doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Com paralisia em quase todo o corpo, em razão de um acidente vascular cerebral (AVC) ocorrido no dia em que deveria ter apresentado sua tese de mestrado - há dez anos, Amália desenvolveu todo seu doutorado apenas com os poucos movimentos motores que lhe sobraram: o piscar dos olhos e o abrir e fechar da boca. O AVC sofrido por Amália é conhecido como tronco cerebral, em que a pessoa perde quase todos os movimentos do corpo, a fala, a capacidade de comer e beber. Mas permanece com a consciência ativa, a cognição e a memória perfeitas. “As únicas coisas que sobraram ela está usando e bastante, que é a cognição, a memória. E a audição, porque mesmo a visão ela tem dupla, difícil de controlar”, conta a mãe Ana Mae Barbosa.
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