A população natalense mais uma vez acabou como vítima de impasses entre os trabalhadores do transporte rodoviário e os empresários do setor. Apesar do alerta de que haveria paralisação desde a sexta-feira, muitas pessoas não conseguiram se programar, ou não possuíam outra forma de transporte.
Adriano Abreu
Início da manhã com paradas lotadas e longa espera pelo transporte que passava já cheio

De acordo com a Lei de Greve, durante uma paralisação, pelo menos 30% do serviço e dos trabalhadores têm que permanecer ativos para que a população não seja lesada gravemente. Ontem, isso não ocorreu. Nas primeiras horas da manhã, houve momentos em que quatro veículos estavam rodando para atender toda a demanda natalense.
Universidades suspendem aulas
Universidades públicas e particulares decidiram pela suspensão momentânea das aulas por causa da greve do sistema de transporte coletivo de Natal.
Universidades públicas e particulares decidiram pela suspensão momentânea das aulas por causa da greve do sistema de transporte coletivo de Natal.
Trens urbanos param por reposição salarial
Os metroviários da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) iniciam greve a partir de hoje. O movimento de paralisação é nacional e atinge usuários do sistema em cidades como Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Maceió e Natal. O motivo para o protesto são os salários dos profissionais. A principal reivindicação nacional da categoria é a reposição salarial de acordo com a inflação, o que geraria um aumento de 5,1% nos vencimentos. Os profissionais também cobram gratificação de desempenho por passageiro transportado, plano de saúde e adicional noturno. Na capital potiguar, além das exigências nacionais, os metroviários querem que o efetivo total, de quatro trens, volte a operar. Atualmente, há um trem em circulação, e três aguardando manutenção. A estimativa é que, com a paralisação, 3.500 pessoas fiquem sem o serviço em Natal.
Os metroviários da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) iniciam greve a partir de hoje. O movimento de paralisação é nacional e atinge usuários do sistema em cidades como Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Maceió e Natal. O motivo para o protesto são os salários dos profissionais. A principal reivindicação nacional da categoria é a reposição salarial de acordo com a inflação, o que geraria um aumento de 5,1% nos vencimentos. Os profissionais também cobram gratificação de desempenho por passageiro transportado, plano de saúde e adicional noturno. Na capital potiguar, além das exigências nacionais, os metroviários querem que o efetivo total, de quatro trens, volte a operar. Atualmente, há um trem em circulação, e três aguardando manutenção. A estimativa é que, com a paralisação, 3.500 pessoas fiquem sem o serviço em Natal.
LEIA MAIS EM TRIBUNA DO NORTE.